Lavrada na elegância que o tempo concede aos fortes, Estância se faz notar por todos através de seus sobrados azulejados, casas coloniais e igrejas que refletem, na grandiosidade estonteante de sua estrutura, a história de sua formação.
Erguidos no auge de sua beleza arquitetônica, esses patrimônios seculares seguem destacando-se na paisagem urbana, oferecendo-lhe um quê de sofisticação e contraste, uma vez que estão cercados por imóveis recentemente construídos, modernos, com as particularidades do novo tempo.
Devidamente tombados por órgãos competentes, alguns desses bens culturais, como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, construída na segunda metade do século 19 e localizada na Praça 24 de Outubro, e o sobrado que se mantém erguido na Praça Barão do Rio Branco, apresentam, com cores e formas, a biografia municipal.
Agregam-se, ainda, ao Rico acervo estanciano, exemplares de antigos engenhos de cana-de-açúcar, fábricas e vilas operárias que ornamentam a cidade para que eventuais turistas gozem de seus paisagísticos encantos, levando no álbum de seu olhar as fotografias de uma arquitetura nascida para a apreciação da posteridade.
Seguramente, a resistência bravia dos patrimônios desse império não poderá ser explicada com palavras, pois só há um modo de traduzir a poética beleza do que se nega a ruir ante o poder do tempo: senti-la.
Por: Hebe Santos
Foto reproduzida do blog: blogdosalunosdegestaodoifs.blogspot
1 comentário em “Estância: o Império Arquitetônico de Sergipe”
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